Poesias
Poesias
Angelical plan to protect an ant
Dropping from the minutes’ hand
Empty seed
Of the universal flow
_____^_
Poemas
A Poética de Ocanajímia
(Parceria com Heahaturiwe Zigano)
Um ruído gutural te desperta
No meio da noite
No meio das vértebras
No mistério do vazio
Entre lobos e um Minotauro áureo
Carteados: assentado acto
Poemário de propósito Noble
Com a gravidade leve
Da montanha solitária
Sua Fome, seu Tabaco
Suas guias e grinaldas
Gigantes felinos selvagens
Pa enterrar-se numa
Cova em brasas! AH
Dose cabalar de caapi
No mais, exausto:
Desperto
Laços dos antepassados
Vejo o fogo dos seus ossos
Sua poeira de estrelas
Vejo o fogo dos teus olhos
Ocas em círculo
Silêncio nas selvas
Fogueira de guia no centro
Luminosidades
Fluxo contínuo de estar
Extensa.a estrela
Cosmic Êxtase
Clímax ápice
Reino divino
Zenith
Nuvens de uma prisão
Chuva quem evapora
Bambu sonho
Aurora
Eu vim caminhando a esmo
sem eu, realmente
[fotopoetia]
a noite afoga nenhum velo_rio
exibe a timidez em penas brancas
tocando o corpo nu de água.
o musgo de sombras rasteja verde
no pálido contorno da boca negra
: (–12—-)
ó, fé! lia visões num livro de fumaças
correnteza rapina
com olhos de lua
atravessando os enfeites
antropozoomórficos aquém do céu
doze liquefeitas badaladas
e dança a face bailarina sem rosto:
um trono entre tochas
ósculhos verdes no mar.
pulsa febril tambor mancha
engolido pelo hálito do Urso Branco
percorrerei a estrada do amanhecer
trajando a fáscara de ouro?
feiticeirxs dx nascente!
hesito ante a escuridão paciente no fundo de uma escadaria de gravidade.
fadas derramam purpurinas metálicas em meu presente caminho.
uma tromba lança barridos de uma ancestral estátua aos desfeitos esparadrapos que anunciam uma máscara de chumbo
para esconder um familiar rosto… vazio.
# Em parceria com Tiago Rintrah & Heahaturiwe Zigano
Cárcere com benefícios
Adestramento do corpo
Implosão de limites
Porém, melhor que exceções
É convencer as
regras ;
Saber ser uma aberração
Diferente das outras
Os ponteiros comem
O lençol da minha cama
Em deleite minha alma chora, clama
As nuvens passam ainda mais
Lentas no Azul
Diante da plenitude, me sinto só
Mais um
Um é indispensável ao todo
Zero, vazio, em tudo
Ao mesmo tempo tão pouco
Como que pêgo desarmado
Suspiro, sentindo como que desembaraço
Esqueço de acender as velas
Mas lembro de acender os laços
Enquanto busco por essas vielas
Entre medos, tretas e lutas
Tudo há de acabar bem
#Em parceria com Luís Fernando (Burdisso)
– My cellphone is smarter than me
– Why?
– It’s got G.os.
(Only God nose!)
And I only got notes.
Then, my midnight monkey:
-is hot here! –
It was earlier…
(Two monkeys were half-an-hour late)
#Co-author: Raymond Nylund
To ride
A tide
Through the reigns
On the flow
You sing your soul
You believe
To arrive
No longer
On the shore.
Dark ocean
Where you dive –
Like a mirror
On it`s own…
It`s warm thick blizzard
That embraces me to die
The water covers me
Like a peacock
Enrobes its eggs
I sink and start
Breathing
To check
If any of that
Is real
I`m alone, undeniably
Alone
I ain`t resisting ¿
Anymore
There`s no seeing
Only a dash
Of fear – when
I see myself
From a distance
A fleeting glimpse of
Sitar, tambura, tabla
And a flute
That bring me home
When she first looked at me
I got mixed with her reveries
Sparkling through deep lustful eyes
They shine _ the Catalan skies
She was from a faraway country
Her charm melted __ time
We drank her land’s splendid wine
A land not further than mine
Pink elephants from outer space
Announced us that we would face
The gate to glorious tides
They laugh _ sweet Moldovan skies
We loved under the rain
The field delighted and wise
The pears didn’t fear being ripe
In lands much colder than mine
Her scent left traces profound
But no trace was left to be found
Oh! Longing that distance unties
They’re dry _ them shy Baltic time
A muse, far more than mem’ry,
Was born, leaving “me” behind
Surrendering keys to all joys
Through lands much wider than I
Je me demande, je me demande, je me demande
Si un jour
Les promesses de leurs dieux
Parleront plus fort à leurs cœurs
Que leur soif de vengeance.
Je me demande, je me demande…
Si ce jour arrive,
Les cris de faim des orphelins
Retentiront plus clair aux coffres
Que les prochains projets de croissance ?
Je me demande, je me demande
Si le jour viendra…
Le jour annoncé depuis la nuit des temps
Naîtra-t-il plus joyeux et limpide
Que le cercle vicieux de l’ignorance ?
Je me demande, je me demande
Si – la nuit juste après –
Les nuages du sommeil profond
Effaceront aussi vite ce jour joyeux
Que l’habitude de détruire la jouissance ?
Aussi vite et libre
Qu’un esprit sans pensées
Qu’une pensée sans esprit
Qu’un esprit sans personne
Que personne…
Et, finalement, nous sommes sorties
Moi-voix et vous-vivantes
Intactes de chaque mauvaise courbe
Tannées d’autant de disputes
Alors prêtes à partager
Les routes
Les perles
Les poires de nos doux septembres.